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Wealth Management

Wealth Management: o que é ?

Por Mont Capital 06/05/2021

O que é Wealth Management ?

A alocação de recursos é uma etapa do processo de investimentos focada no curto, médio e longo prazo. Ela se baseia na diversificação da sua carteira de forma inteligente, visando equilibrar riscos, ampliar os lucros e alcançar metas pessoais.

Além disso, a alocação de recursos também deve observar o horizonte temporal das aplicações, com vistas a garantir que haverá capital disponível para fazer frente a eventuais passivos e despesas que possam surgir, como renda para aposentadoria, aquisição de um imóvel ou gastos inesperados com saúde.

Assim, o objetivo é distribuir seu capital em diferentes classes de ativos e aplicações — de acordo com suas características como investidor e seus objetivos. Ou seja, a alocação de recursos é um processo individual, baseado nas necessidades, perfil e objetivos pessoais.

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Wealth Management é um passo importante para melhorar o retorno dos seus investimentos, além de diminuir riscos, evitar perdas de patrimônio e garantir que a sua carteira de ativos está adequada ao seu perfil de investidor. Além disso, é uma parte importante do planejamento financeiro pessoal em um contexto mais amplo.

Concentrar todo o seu dinheiro em um único produto financeiro, por exemplo, faz com que você fique completamente exposto aos seus riscos. Nessa situação, caso aconteça uma queda no preço do ativo, um default de crédito, uma falha operacional ou qualquer outro evento adverso, todo o seu patrimônio ficará comprometido. Então, vale saber como evitar que isso aconteça.

Neste artigo, você entenderá o conceito de alocação de patrimônio e a importância de uma boa estratégia para alcançar os seus objetivos financeiros. Não perca!

Qual a importância de Wealth Management?

Como você viu, fazer a alocação de recursos de forma estratégica é importante para reduzir os riscos dos seus investimentos e potencializar seus resultados. Para isso, suas decisões devem estar alinhadas às suas expectativas e tolerância ao risco.

Afinal, quando você sabe alocar seus recursos em investimentos adequados ao seu perfil e objetivos, é possível ter mais tranquilidade em relação às suas escolhas. Essa tranquilidade, além de proporcionar maior serenidade para o investidor, também evita que ele realize movimentações por impulso em sua carteira, caso vivencie uma queda no preço de seus ativos que não estava preparado para enfrentar.

Isso, por sua vez, também permite obter resultados sólidos a longo prazo no desempenho do portfólio, o que incentiva a manutenção dos aportes.

Cabe ressaltar, ainda, que é justamente essa frequência nos aportes que faz com que o seu patrimônio cresça. Dessa maneira, você poderá atingir resultados ainda melhores e alcançar seus objetivos mais rapidamente.

Como escolher um bom Wealth Management?

Agora que você sabe mais sobre o assunto, existem alguns pontos que devem ser observados para que a alocação de recursos siga uma estratégia efetiva. Assim, ela poderá atender às suas necessidades para a construção adequada de patrimônio.

Confira!

Conheça o seu perfil de investidor

O primeiro passo antes de alocar o seu capital é conhecer o seu perfil de investidor. Ele considera suas características e nível de tolerância ao risco. Com base nisso, você pode ser classificado como conservador, moderado, arrojado ou agressivo.

Aqui, um perfil conservador é o que tem menor tolerância aos riscos. Geralmente, há maior busca por segurança e liquidez, fazendo com que o investidor aceite obter rendimentos menores em troca de maior estabilidade em suas aplicações.

Já um perfil agressivo tem maior tolerância aos riscos. Assim, ele prioriza a rentabilidade, mesmo que, para isso, possa sofrer quedas expressivas no preço de seus ativos. Por fim, os perfis moderado e arrojado trazem um equilíbrio entre os dois extremos, com maior abertura aos riscos, enquanto ainda se busca determinado grau de proteção do patrimônio.

Sendo assim, o perfil ajuda a entender como deve ser a sua distribuição de recursos e qual a proporção mais adequada para manter os riscos sob controle. Logo, isso evita que a sua carteira envolva riscos maiores do que você pode suportar.

Defina os seus objetivos de curto, médio e longo prazo

Depois de conhecer o seu perfil, você deve definir os seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Afinal, uma boa alocação de recursos deve ser feita em produtos financeiros e modalidades adequadas a todos os períodos envolvidos em seus objetivos.

Ao escolher os investimentos, é importante não considerar apenas a rentabilidade, mas também o que você espera em relação à segurança e liquidez. Isso deve ser feito de acordo com cada objetivo e o tempo estimado para a sua conclusão, bem como a eventual necessidade de precisar dos valores aportados antes do prazo determinado.

Se você deseja montar uma reserva de emergência, por exemplo, precisará alocar o capital em alternativas seguras e com alta liquidez. O motivo é que o dinheiro precisa estar disponível a qualquer momento para conseguir lidar com imprevistos.

Tenha uma estratégia de um Wealth Management

Além de optar por investimentos que estejam alinhados aos seus objetivos, é importante manter e seguir uma estratégia de wealth management. Isso possibilita que você obtenha performance consistente com as suas metas e perfil — especialmente no médio e longo prazo.

Se você escolher alocar seu capital em um fundo de investimentos, por exemplo, é importante analisá-lo com atenção. Esse veículo também deve ter uma estratégia de alocação de recursos e uma metodologia bem estabelecidas.

Com essa análise será possível identificar se o fundo faz sentido para a sua carteira de investimento. Ainda, você poderá verificar se a estratégia utilizada combina com a sua própria estratégia pessoal de construção de patrimônio.

Determine o percentual de cada investimento

Com as informações obtidas até aqui, o próximo passo é delimitar um percentual definido para alocação dos recursos. Se você determinar que a renda fixa terá 70% do total investido, por exemplo, distribua essa parcela entre as aplicações.

O mesmo vale para a porcentagem que será destinada à renda variável. O ideal é distribuir os percentuais de alocação entre classes de ativos diversas, e, preferencialmente, que não sejam correlacionadas entre si.

Depois, é importante equilibrar a carteira com os aportes que serão feitos ao longo do tempo.

Faça a realocação da carteira de investimentos

A alocação de recursos não está limitada às escolhas iniciais de investimentos. Também é importante considerar a necessidade de rebalanceamento da carteira para manter o nível de risco do portfólio.

Uma forma de fazer a realocação é com a compra e venda de ativos ou produtos financeiros. Ou seja, você pode vender os que estão crescendo em percentual ou comprar mais dos que estão diminuindo.

Também é necessário fazer ajustes quando os seus objetivos mudarem. Se hoje você busca mais liquidez ou mais rentabilidade, por exemplo, talvez precise focar em investimentos diferentes daqueles que estão no seu portfólio.

Você pode fazer a realocação periodicamente de forma pré-definida ou de acordo com os resultados apurados. A estratégia mais adequada varia de acordo com as metas, perfil, e horizonte temporal das aplicações.

Conte com o auxílio de um planejador financeiro

Com a leitura do artigo você deve ter percebido que o processo de alocação de recursos pode ser complexo. Por isso, pode ser interessante contar com a ajuda de um planejador financeiro.

Antes disponível somente para os clientes dos segmentos private bank, ou àqueles associados a algum Family office, hoje já existem diversos planejadores independentes, atendendo a clientes de todos os tamanhos, inclusive àqueles que estão endividados.

O planejador financeiro possui qualificação e experiência no mercado financeiro, conhecendo as diferentes possibilidades para quem deseja investir. Desse modo, ele consegue dar suporte e auxiliá-lo da melhor forma.

Além disso, o planejador também pode trabalhar em conjunto com outros profissionais do mercado financeiro, como o gestor de recursos, por exemplo. Ao fornecer informações importantes sobre o investidor, como perfil de risco, objetivos e restrições, o planejador auxilia o gestor para que este possa construir um portfólio sob medida para o investidor.

O gestor, por outro lado, consegue operacionalizar os investimentos junto às corretoras por meio de uma carteira administrada, ou até mesmo por meio de um fundo exclusivo. Vale lembrar que a alocação dos recursos, nesse caso, fica por parte do gestor, o que facilita muito o trabalho do investidor.

Agora você sabe que a alocação de recursos trata da segurança do seu patrimônio ao montar a sua carteira de investimentos. Portanto, ela é importante para construir capital ao longo do tempo e conseguir realizar os seus objetivos pessoais.

Se interessou pelo assunto? Então complemente a leitura e veja como um planejador financeiro pode ajudar na sua tomada de decisões!

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