Investir é uma tarefa que depende de preparo, conhecimento e alinhamento entre suas características e as alternativas do mercado. Para acertar em 2021, vale a pena elaborar o seu próprio plano de investimento.
Essa ferramenta serve para definir o quanto e como você pretende alocar em investimentos e o que espera com isso. Portanto, é uma forma de ajudar a tomar decisões melhores e consistentes com os seus interesses.
Neste artigo, você poderá conferir dicas para criar seu plano de maneira completa. Veja o que fazer e aprenda a montar sua carteira de investimentos!
Quando você deseja saber como criar um plano de investimento, independentemente do ano, é necessário conhecer o seu perfil de investidor. Essa classificação indica qual é o seu apetite ao risco e serve para direcionar suas escolhas, de modo a ficar confortável com elas.
A definição do perfil depende de vários aspectos pessoais e há três tipos principais de perfis para conhecer. São eles:
• Conservador: é o investidor que prioriza a segurança, por ter baixa tolerância ao risco. Normalmente, foge da volatilidade e busca previsibilidade e maior liquidez;
• Moderado: é o investidor que está disposto a correr um pouco mais de riscos, desde que isso se reflita em um potencial maior de retorno;
• Arrojado ou agressivo: é o investidor que tem a maior tolerância à volatilidade, sendo capaz de correr riscos elevados em busca de maior rentabilização da carteira.
Entender em qual faixa se encaixa permitirá estruturar todo o plano de investimento em 2021 — e também nos próximos anos. Afinal, ele faz com que você compreenda quais tipos investimentos priorizar e como deve distribuir os recursos em seu portfólio de investimentos.
Após entender qual é seu perfil e sua tolerância ao risco é necessário pontuar quais são seus objetivos financeiros. Até porque investir dinheiro deve ser uma decisão que o ajude a alcançá-los.
Logo, é importante definir o que você espera alcançar. Se a intenção for investir a reserva de emergência, por exemplo, o foco está na segurança e não no retorno. Então, isso deverá ser considerado para tomar a decisão.
Nessa definição de objetivos, também devem ser considerados os prazos e as expectativas. Quanto menor for o prazo, maior tende a ser o impacto da volatilidade na renda variável, o que aumenta os riscos. Nesses casos, vale a pena buscar alternativas mais seguras na renda fixa. A situação muda quando se olham para os prazos na renda fixa, pois prazos menores representam maior previsibilidade no fluxo de pagamentos dos títulos, e, portanto, tendem a ser mais seguros.
A reserva de emergência, por exemplo, deve ter segurança e liquidez para que você possa retirar os valores quando precisar. Já se a intenção for construir patrimônio, pode ser interessante pensar em longo prazo, sendo viável aproveitar possíveis rentabilidades maiores em ativos mais arriscados.
Considerando você já saiba qual é o seu perfil e já delimitou os seus objetivos, será hora de explorar os produtos disponíveis no mercado financeiro. Para tanto, é preciso conhecer os investimentos de renda fixa, variável e até mesmo alternativos.
Isso significa entender, por exemplo, sobre títulos públicos e privados, ações, fundos de investimento e outras possibilidades. A ideia é compreender as formas de rentabilidade, os custos envolvidos, os passos necessários para investir, os riscos de cada modalidade e assim por diante.
Quanto maior for o seu conhecimento sobre as modalidades de investimentos disponíveis, maiores serão as chances de tomar boas decisões. Por isso, é importante buscar entender o funcionamento de cada um antes de alocar seu patrimônio.
Pensar nos investimentos em 2021 também demanda considerar as características específicas do mercado e da economia. Por exemplo, a possibilidade de recuperação econômica, os desafios econômicos impostos pela pandemia e o desenvolvimento de setores específicos. Assim, é possível aproveitar melhor o cenário financeiro a favor dos seus resultados.
Ao montar um plano de investimento é essencial considerar quais serão as estratégias escolhidas. Afinal, não basta selecionar investimentos aleatoriamente. De modo semelhante, não é indicado optar por apenas um ativo.
Em vez disso, vale a pena pensar na diversificação de investimentos. Essa abordagem se baseia na exposição a variadas condições simultaneamente. Ela permite diminuir os riscos e até aumentar o potencial de resultados.
Em vez de investir todo o dinheiro na renda fixa, por exemplo, é possível alocar uma parte na renda variável. Considerando as aplicações de renda fixa, você pode, ainda, variar entre os produtos, os tipos de rentabilidade, e os emissores.
Na renda variável, também vale selecionar empresas de setores diferentes, e até mesmo, de outros países. Tudo isso ajuda a compor um portfólio que blinda o seu patrimônio de condições de mercado desfavoráveis — e o protege de crises.
Executar os investimentos na corretora não é o passo final do plano. Também é preciso entender se os resultados estão de acordo com as expectativas, se algo deve ser mudado e se surgiram oportunidades melhores ao longo do tempo.
Portanto, você precisa planejar também como será o acompanhamento da carteira de investimentos. Defina com qual frequência os resultados devem ser verificados e estabeleça um indicador de referência para utilizar como benchmark, como o Ibovespa, para carteiras arrojadas, ou o CDI, para carteiras mais conservadoras.
Assim, você poderá saber se uma oportunidade compensa o risco que apresenta ou se é melhor aproveitar uma alternativa que vem se mostrando mais promissora que as demais. O acompanhamento deve ser feito com uma frequência pré-definida, que pode ser mensal, trimestral, semestral ou anual.
Contudo, é importante deixar que os investimentos consolidem os seus resultados antes de tomar decisões de mudança. Desse modo, você evita o giro excessivo da carteira, o que gera custos desnecessários, mas também não perde a oportunidade de agir caso haja alguma mudança importante no mercado.
Já pensou em poder contar com um profissional capacitado para ajudar em todos esses passos? Isso pode ajudá-lo a decidir onde investir com mais segurança. Diante do objetivo de montar um plano de investimento em 2021, é possível que faça sentido buscar o apoio de um planejador financeiro.
Trata-se de um profissional cuja atuação, até recentemente, estava restrita apenas a clientes de grandes instituições financeiras que pertenciam ao segmento private bank, ou então, que estavam vinculados a algum Family office. Por outro lado, hoje já existem diversos planejadores independentes, que atendem a clientes com patrimônio de todos os tamanhos, e até mesmo, pessoas endividadas.
Esse profissional é capaz de identificar seu perfil, considerar seus objetivos e entender suas expectativas. Depois, pode ajudá-lo a alinhar todos os pontos para criar um planejamento financeiro abrangente, com metas de curto e longo prazo, incluindo um mapa de como investir seu dinheiro ao longo do ano.
O grande destaque é que o serviço é personalizado e, portanto, considera o que é relevante para você. Assim, aumentam as chances de conquistar satisfação com as escolhas.
Além disso, o planejador financeiro também pode trabalhar em conjunto com outros profissionais do mercado financeiro, com vistas a oferecer um serviço ainda mais completo e especializado para os seus clientes.
Um exemplo ocorre quando o planejador atua em conjunto com um gestor de recursos, de maneira a auxiliá-lo na elaboração de um portfólio ainda mais alinhado com as necessidades e objetivos do cliente. Dessa maneira, o gestor consegue operacionalizar os investimentos por meio de uma carteira administrada (ou de um fundo exclusivo, para clientes com patrimônio elevado).
Como vimos, elaborar um plano de investimento completo é um passo relevante para aproveitar melhor as condições do mercado financeiro em 2021. Com ajuda profissional e consciência sobre as suas características, a tarefa tende a se tornar mais eficiente e precisa!
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