Educação Financeira

Renda variável: tudo que você precisa saber

Por Mont Capital 15/01/2018

A partir do momento em que uma pessoa decide se tornar investidora, ela precisa conhecer o mercado financeiro, compreendendo as opções de investimentos disponíveis no mercado e adotando estratégias que estejam em harmonia com o seu perfil. Neste artigo vamos abordar a renda variável, um excelente investimento para quem tem um perfil mais agressivo e dinâmico.

A renda variável abrange ativos de investimento como ações, commodities, derivativos e outros fundos. Além de conhecer um pouco mais a respeito de cada um deles, neste artigo, você vai entender os conceitos que envolvem o tema, como funcionam esses investimentos e quais são as tributações atreladas a eles, além das vantagens e desvantagens desse tipo de aplicação.

Ao final do texto, você vai conhecer as características do investidor com perfil mais arrojado, do conservador e do moderado, sabendo identificar cada um deles e associando cada perfil a um tipo diferente de investimento. Vai entender, ainda, por que é tão importante reconhecer cada um desses perfis antes de pensar em investir em um fundo de renda variável.

Acompanhe a leitura e encontre aqui um guia completo com todas as informações de que você precisa para se familiarizar com a renda variável. Se, quando concluir, ficar com alguma dúvida, pode deixar um comentário que a nossa equipe está disponível para ajudar.

Renda variável: entendendo os conceitos

Para fazer uma contextualização e ajudar você a aproveitar o conteúdo, é importante adentrar alguns conceitos básicos que envolvem o mercado financeiro e de investimentos.

O ativo financeiro se caracteriza por ser um instrumento utilizado por pessoas que buscam transformar seus recursos financeiros em investimentos, visando à sua rentabilidade.

Em alguns casos, esses investidores buscam um implemento do seu patrimônio, em outros, eles buscam uma verdadeira “fonte de renda” que lhes permita viver exclusivamente dos ganhos oriundos de suas estratégias de investimentos no mercado financeiro.

Nesse sentido, os ativos financeiros de renda variável são um subgrupo dos ativos financeiros e se caracterizam por serem ativos nos quais a remuneração não pode ser dimensionada durante a aplicação, podendo sofrer variação positiva ou negativa.

Isso significa que na renda variável o investidor não tem como saber, no ato da aplicação financeira, qual será o rendimento ou perda resultante sobre a sua ação de investimento. Aliás, a curto prazo, ele sequer saberá se haverá rendimento ou perda.

Entre esses ativos de renda variável, os mais conhecidos e utilizados pelos investidores são os seguintes:

  • ações;
  • commodities (moedas, ouro etc.);
  • contratos negociados nas bolsas de valores;
  • derivativos;
  • fundos de renda variável (fundos de ação, multimercado etc.).

O resultado desses investimentos depende de diversos fatores, uma vez que a sua rentabilidade está relacionada à fatores externos que independem da vontade do investidor.

As ações são o produto de renda variável mais utilizado pelos investidores que atuam no mercado financeiro. Caracterizam-se como títulos representativos de parte do capital social de uma empresa/sociedade de capital aberto.

Essa sociedade de capital aberto oferece parcelas do seu capital social na bolsa de valores, concedendo aos compradores o direito de propriedade de uma parcela da empresa.

Claro que essa parcela de propriedade é muito pequena, e se limita ao número de ações adquiridas. Entretanto, essas ações são ativos reais e dão aos investidores o direito de participar da rentabilidade da empresa.

Simplificando: se a empresa for bem, o investidor que possuir ações irá aumentar seu rendimento; se a empresa for mal, o investidor sairá perdendo. Essa análise fica ainda mais difícil quando conjugada com as perspectivas para a economia local e mundial.

Por isso, o preço das ações de uma empresa na qual um investidor possui ativos define o retorno financeiro dos investimentos desse indivíduo.

Essas ações integram o rol de ativos de renda variável justamente por não haver uma definição prévia do retorno financeiro que ela dará ao investidor, sendo que a rentabilidade vai depender exclusivamente dos resultados financeiros da empresa conjugada com o cenário.

Quer saber mais sobre o funcionamento da renda variável e quais são os fatores que influenciam os resultados? Confira a seguir.

O que influencia a renda variável

Para abordarmos o tema usaremos como exemplo as ações, que são os ativos mais utilizados pelos investidores.

O preço de uma ação está diretamente relacionado as características da empresa, ao mercado financeiro, aos fatores econômicos e até mesmo a política. Esses fatores permitem ditar qual será a expectativa dos investidores em relação aos papéis (ações) de uma determinada companhia (sociedade de capital aberto).

Dessa forma, a renda variável está ligada aos resultados da economia, do mercado e à expectativa dos investidores. Essa perspetiva do investidor leva em consideração fatores como:

  • perspectiva de lucro da empresa em suas atividades econômicas;
  • projeções de mercado relativas ao futuro da sociedade empresária;
  • tendências de preços das ações;
  • liquidez das ações;
  • indicadores de mercado.

Caso esses fatores sejam favoráveis, haverá uma procura maior pela ações, fazendo com que a sua cotação seja positiva. Por outro lado, se esses fatores forem desfavoráveis, haverá queda na cotação das ações.

Sendo assim, a renda variável está diretamente ligada a fatores externos, como a economia, que são responsáveis pelo seu desempenho e rentabilidade.

Vantagens e desvantagens desse tipo de investimento

Assim como qualquer investimento, os ativos de renda variável oferecem vantagens e desvantagens para os investidores. Dessa maneira, a opção por esse tipo de ativo deve estar atrelada aos interesses e objetivos do investidor.

Elaboramos uma lista com as principais vantagens e desvantagens dos investimentos em renda variável. Confira a seguir:

Vantagens

Acessibilidade

Qualquer pessoa interessada em se tornar um investidor pode adquirir ativos de renda variável, como ações. Inclusive, isso pode representar uma oportunidade  interessante de independência financeira e aumento de patrimônio.

Para investir em ações não é necessário dispor de um grande aporte financeiro, o que permite a inserção de perfis diversificados de investidores.

Segurança

Ao adquirir um ativo de renda variável, como uma ação, por exemplo, o investidor deverá contratar uma corretora de valores, que realizará a intermediação das negociações. Isso significa total segurança e transparência para todos os envolvidos.

As negociações de ações em renda variável sempre ocorrem em ambiente seguro, o que garante a lisura das negociações.

Rentabilidade

Muito embora a renda variável não ofereça soluções exatas e concretas, ela pode ser uma alternativa altamente atraente para quem busca ganhos relevantes e até mesmo para quem tem como objetivo se tornar um investidor full time, ou seja, em tempo integral.

Para isso, é necessário estar atento ao mercado e contar com o apoio de profissionais especializados. É recomendável que sua carteira de investimentos adote uma estratégia e conte com investimentos em várias modalidades distintas.

Desvantagens

Riscos

Ao investir em títulos de renda variável, você está correndo riscos. É importante ter em mente que o lucro pode vir a curto prazo, mas isso não é uma certeza. Além disso, os melhores resultados costumam chegar a médio e longo prazo. Essa questão pode gerar riscos para os investidores que não planejam e, principalmente, para os despreparados.

Instabilidade econômica

Quem opta por investir em renda variável deve ter em mente que fatores externos, como a política e a economia, são elementos que vão exercer influência sobre seus investimentos. Isso quer dizer que o investidor em renda variável está constantemente sujeito a variações de preços de seus investimentos.

Há maneiras de lidar com a situação sem grandes traumas. Para isso, basta adotar uma estratégia de diversificação de investimentos, montando uma carteira com ativos variados. Esse cuidado reduz a vulnerabilidade e a instabilidade de ações oriundas de um mercado mais específico.

Lembre-se sempre de que não existe retorno se não houver riscos. Os investidores que obtêm melhores resultados são aqueles dispostos a arriscar e enfrentar as oscilações do mercado.

Por isso é tão importante que o investidor conheça o mercado, entenda a própria estratégia de investimentos e esteja assessorado por profissionais com expertise na área.

Tributos incidentes nos investimentos de renda variável

Quando se fala em tributação em renda variável, está se falando de diversas formas de cobrança de tributos. Essa cobrança varia de acordo com o prazo de permanência e o prazo médio da carteira, por exemplo.

Dessa maneira, as alíquotas de Imposto de Renda variam bastante, e devem levar em consideração questões como o fato gerador e o tipo de investimento.

Citaremos aqui dois exemplos: a venda de ações e as operações de day trade, já que essas são as modalidades de fundo de renda variável mais utilizadas pelos investidores.

Nos casos em que houver venda de ações com o objetivo de auferir rendimentos, haverá tributação com alíquota de imposto corresponde a 15%, sendo utilizado como base de cálculo o resultado positivo obtido por meio do cálculo do valor da alienação do ativo e o custo de aquisição. O recolhimento é mensal e deve ser pago até o último dia do mês subsequente ao apurado.

Já nas chamadas operações day trade (operações de venda de ações iniciadas e encerradas no mesmo dia), a alíquota retida na fonte é de 1% sobre o resultado positivo. Nos casos de recolhimento mensal, a tributação é feita com alíquota de 20% sobre o valor. A base de cálculo será o resultado positivo apurado no encerramento da operação.

Como as alíquotas e regras de tributação variam de um ativo para outro, é importante que o investidor conte com o apoio de uma consultoria especializada e de um contador com expertise na área de tributação sobre ativos de renda variável. Isso vai garantir a transparência no recolhimento dos impostos e a segurança em relação ao Fisco.

Um dos grandes erros dos investidores que entram no mercado sem conhecimento prévio e que não contam com uma assessoria qualificada está justamente na falta de informação e nos erros relacionados à tributação e à apresentação de informações ao Fisco.

Você sabia, por exemplo, que todo investidor que negocia ações está obrigado a prestar essas informações na declaração de Imposto de Renda?

Por isso é tão importante estar atento e contar com apoio especializado.

Renda variável x renda fixa: saiba as diferenças

Quando uma pessoa começa a investir, a principal dúvida que costuma surgir diz respeito à diferença entre renda fixa e renda variável. Entenda agora os conceitos e as diferenças mais importantes entre eles.

A principal característica da renda fixa também denota a principal diferença em relação à renda variável. Isso porque a primeira é todo investimento cuja remuneração é conhecida, ou existe um parâmetro definido durante a aplicação, enquanto na segunda a remuneração é desconhecida durante a aplicação.

Os investimentos de renda fixa são menos arriscados se comparados com os investimentos de renda variável. Desse modo, estes são mais indicados para os investidores dinâmicos e arrojados, enquanto aqueles são uma opção mais atraente para os investidores que têm um perfil conservador.

Os ativos de renda fixa costumam ser, essencialmente, títulos de dívida. Isso quer dizer que o investidor “empresta” o dinheiro, com o direito de recebê-lo em uma data preestabelecida com o valor acrescido de juros. Essa transação não é totalmente imune a riscos, mas a probabilidade de acontecer um problema é muito baixa.

Entre os investimentos de renda fixa, destacamos: caderneta de poupança, certificados de depósito bancário (CDB), debêntures, letras de crédito imobiliário (LCI) e fundos de renda fixa.

Enquanto a renda fixa traz mais certeza e segurança, apesar da limitação de possibilidades, a renda variável se caracteriza pelas variações constantes e a ampliação de possibilidades ao investidor.

Diferentemente do que ocorre com a renda fixa, na renda variável os investidores correm o risco de perder o capital investido. No caso de renda fixa este risco só ocorre se o responsável pelo pagamento tiver problemas financeiros.

Perfil do investidor

Como vimos citando desde o início deste artigo, o principal fator que leva à decisão de investir ou não em renda variável é o perfil do investidor. Algumas pessoas simplesmente não têm determinadas características pessoais para enfrentar esse tipo de investimento. Por esse motivo, não devem optar por ele.

Investir deve ser uma experiência agradável, e não motivo de preocupação constante. Dessa forma, conhecer a si  próprio e entender em que tipo de perfil você se encaixa permite a elaboração de uma estratégia eficiente e rentável que permita o ganho sem gerar preocupação ou frustração para o investidor.

O mercado costuma dividir os investidores em três grupos principais, com possibilidade de subdivisões para cada grupo. Conheça cada um deles e verifique em qual dos times apresentados você se encaixa.

Investidor conservador

Esse tipo de investidor não gosta de correr riscos. Prefere evitar aplicações arriscadas, mesmo que elas possam representar um rendimento maior posteriormente.

Normalmente esse investidor perde a paciência quando ocorrem oscilações no mercado, como quedas bruscas na bolsa de valores e em ações.

Grande parte dos investidores desse grupo é formada por pessoas que já tiveram muitas experiências na vida e vivenciaram diversas mudanças de mercado. Além disso, elas não têm uma grande reserva financeira, e por isso não querem correr o risco de sofrer perdas financeiras consideráveis. Estão mais preocupadas com a segurança e a estabilidade, e não com grande ganhos financeiros.

Para esses investidores, recomenda-se o investimento em títulos públicos, títulos de banco de baixo risco e imóveis, ou seja, investimentos de renda fixa.

Se você tem um perfil  mais conservador, é provável que não vá saber lidar com as mudanças constantes no mercado, especialmente no momento econômico atual, no qual as ações sofrem mudanças significativas diariamente.

Afinal, é muito mais difícil para você ver o dinheiro de um investimento diminuir, mesmo que seja apenas momentaneamente.

Investidor moderado

Esse perfil mescla o perfil conservador e o perfil agressivo — esse último trataremos a seguir. Pessoas que se identificam com esse grupo costumam mesclar características de preocupação com a segurança financeira mas também têm disposição para investir em recursos de renda variável que possam lhes oferecer ganhos maiores.

Para esse tipo de pessoa é comum elaborar uma carteira de investimentos que respeite essas duas características, misturando investimentos de renda fixa e investimentos de renda variável.

Encontram-se nesse grupo aqueles investidores que têm um patrimônio considerável e que detém um certo conhecimento técnico a respeito do mercado de investimentos, finanças e de economia.

Investidor agressivo/arrojado

Esse grupo inclui os investidores, em sua maioria, mais jovens e que não se preocupam tanto com os riscos dos investimentos. Ao contrário, são pessoas que costumam estar mais preocupadas com as possibilidades de ganho e não com os riscos de perda.

Os investidores com perfil agressivo não têm nenhum medo de apostar seu dinheiro em negócios de maior risco, desde que isso possa representar maiores lucros no futuro.

Costumam fazer parte desse grupo pessoas que têm alto conhecimento a respeito do mercado de finanças, que estão por dentro do que acontece no mercado e na economia e acompanham diariamente as movimentações do mercado e os indicadores econômicos.

São investidores que costumam contar com o apoio de profissionais especializados, a fim de garantir maior segurança e eficiência em suas ações.

Além disso, trata-se de pessoas de alta renda, que não sofrerão problemas para se recuperar caso a aplicação seja ruim e não tragam os resultados almejados.

E então, em qual perfil de investidor você se encaixa? Além da personalidade, é importante visualizar quais são as suas condições financeiras e qual a sua disponibilidade econômica para investir.

O ingresso no mercado econômico deve ser um processo proveitoso e que traga resultados positivos, atendendo às expectativas do investidor. Dessa forma, é imprescindível respeitar as suas características próprias e pensar em estratégias que visem alcançar o sucesso financeiro.

Ainda que haja diferenças, como as já mencionadas, uma característica é comum a todos os grupos de investidores: o interesse em educação financeira.

O bom investidor deve estar atento ao que está acontecendo no mercado e precisa se interessar por questões que envolvem a economia. Com conhecimento e informação, fica mais fácil compreender o cenário econômico, interpretar a carteira de investimentos e pensar em ações estratégicas que visem à melhora dos resultados.

Como investir em renda variável

O investimento em renda variável pode ser realizado via fundo ou pela aplicação direta no ativo, em ações por exemplo. Em ambos os casos, recomenda-se a abertura de conta em uma corretora de confiança. Normalmente, as corretora disponibilizam aos clientes sistemas que permitem tanto a aplicação nos fundos como a aquisição direta dos ativos. Tudo via ordem eletrônicas que serão realizadas mediante compensação direta na conta do cliente na própria corretora. Ou seja, após abrir a conta é preciso que o cliente tenha saldo financeiro suficiente para realizar as operações.

Para investir em um fundo é preciso estudar a estratégia do fundo, o histórico de rentabilidade e conhecer melhor o gestor responsável pela seleção dos ativos. É importante conhecer os critérios para seleção dos ativos, a concentração máxima permitida por ativos, os critérios para a composição dos ativos, a possibilidade de hedge para proteção ou como estratégia de rendimento.

Para investir direto nos ativos é preciso conhecer bem as características próprias dos ativos, sua sensibilidade em relação aos movimentos da economia e o valor cobrado pela corretora para cada transação, as corretagens. Recomendamos que o cliente faça uma pesquisa nas corretoras para conhecer o sistema disponibilizado e os preços cobrados. Isso impacta direto na facilidade para investir e na rentabilidade final do cliente.

É necessário elaborar um bom planejamento, identificar as oportunidades no mercado e avaliar quais são as melhores opções de acordo com o perfil do investidor.

Conhecer esse perfil é muito importante, como explicamos anteriormente, justamente pelo fato de que alguns investidores simplesmente não se encaixam em determinados tipo de investimento, como é o caso de investidores conservadores em relação aos investimentos de renda variável.

Além disso, se você possui um valor baixo disponível para investimentos, a renda variável também pode não ser a melhor opção, já que nesse tipo de estratégia a rentabilidade costuma acontecer a longo prazo.

Para isso, é importante contar com o apoio de profissionais especializados que detenham conhecimento em análise de ativos, permitindo, assim, que as decisões tomadas sejam embasadas por conhecimento técnico.

Antes de optar por investimentos em renda variável, é imprescindível que a pessoa esteja ciente dos riscos e tenha uma boa carteira, que garanta uma reserva financeira de segurança caso seja necessário.

Por isso, o valor disponível é um fator importante. Grandes investidores, que não têm problema em obter ganhos a longo prazo, estão menos preocupados do que os pequenos investidores, que têm um valor menor para investir.

Investimentos em renda variável devem ser feitos pensando em resultados a longo prazo, por isso, uma boa estratégia é muito importante para alcançar os objetivos.

Se você deseja investir em renda variável, busque se informar a respeito, pesquise o mercado e, principalmente, conte com o apoio de profissionais qualificados.

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