Poder investir de forma segura e tranquila é essencial na hora de aplicar seu dinheiro. Felizmente, temos no Brasil um mecanismo que protege e garante que os recursos do investidor continuarão seguros mesmo caso algum imprevisto ocorra.
Também conhecido como FGC, o Fundo Garantidor de Crédito não só resguarda o dinheiro dos investidores, como também transmite a confiança necessária para que mais pessoas realizem investimentos.
Porém, muitas pessoas ainda não sabem como o FGC funciona. Qual tipo de aplicação ele cobre? Existe algum limite de capital que o fundo protege? O FGC é mesmo seguro? Se você é uma delas, não se preocupe: neste artigo, vamos esclarecer tudo sobre o Fundo Garantidor de Crédito. Confira!
O Fundo Garantidor de Crédito é uma associação privada, sem fins lucrativos e mantida por todas as instituições financeiras do Brasil — como os bancos comerciais e de desenvolvimento, instituições financeiras, sociedades de crédito, entre outras.
O objetivo do FGC é assegurar que os recursos dos seus investidores e clientes estarão protegidos, mesmo se algo acontecer com uma das instituições financeiras. Em caso de falência ou intervenção em um banco, por exemplo, o montante do fundo é utilizado para quitar as aplicações de todos os correntistas que mantinham seus recursos na instituição.
O fundo garante apenas o investimento de até R$ 250 mil por CPF/CNPJ em cada instituição financeira. Além disso, a partir de 22 de dezembro de 2017, passou a valer um limite global de cobertura de R$ 1 milhão por depositante. Logo, o investidor que possuir até R$ 250 mil em quatro bancos diferentes estará protegido pelo FGC.
O valor assegurado não corresponde apenas ao montante investido inicialmente, mas também aos juros e rendimentos que a aplicação teve com o tempo.
Logo, se o investidor quiser ficar 100% protegido, é necessário saber antes de tudo quanto sua aplicação vai render, de modo que o total fique abaixo dos R$ 250 mil.
Como o objetivo do FGC é resguardar apenas as instituições financeiras, a proteção do fundo fica restrita apenas aos investimentos e aplicações diretamente ligados aos bancos e demais empresas relacionadas.
Logo, a garantia do FGC cobre:
Investimentos que não são diretamente ligados aos bancos não são protegidos pelo fundo. Ou seja, a garantia do FGC NÃO cobre:
Apesar da cobertura do FGC, ninguém espera que um banco quebre. Mas mesmo sendo uma situação rara, a falência de uma instituição financeira pode ocorrer, e é nesse momento que o FGC entra em ação.
Com base nos limites estabelecidos pelo fundo, o FGC calcula o valor a que cada depositante tem direito e informa o beneficiário sobre a data do pagamento e o endereço do banco pelo qual o dinheiro será devolvido.
O prazo para o pagamento varia de caso para caso, pois envolve o levantamento das informações sobre a instituição em questão. De acordo com o histórico de pagamentos do FGC, o fundo leva, em média, três meses para ressarcir os investidores, contando desde o início do processo até a devolução de fato do dinheiro.
Além disso, é importante ressaltar que durante esse processo o dinheiro não sofre nenhum tipo de correção monetária por juros ou inflação.
Agora que você já sabe a importância do Fundo Garantidor de Crédito para garantir a segurança e a tranquilidade no momento de investir, que tal aprender mais sobre o assunto? Continue no nosso blog e entenda o impacto que a Reforma da Previdência causa nos seus investimentos! Até a próxima.
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