Educação Financeira

Corretora: Entenda o papel desta instituição e o que avaliar ao escolher a sua

Por Mont Capital 24/11/2020

Para investir no mercado financeiro, pode ser necessário contar com o apoio de algumas instituições. Entre elas, está a corretora — que atua no intermédio entre investidores e emissores. Mais que conhecer o seu papel, é preciso saber como escolher sua corretora de valores.

Afinal, a decisão está atrelada à sua segurança e mesmo à capacidade de obter resultados com a carteira de investimentos. Pensando nisso, conheça melhor neste post o papel da corretora de valores e entenda o que considerar para selecionar a sua!

Acompanhe!

O que é corretora de valores?

A corretora de valores é uma instituição do mercado financeiro que atua como uma intermediária entre entidades emissoras de investimentos e os investidores. Então ela tem a função de mediar a transferência de valores e também as ordens de compra e venda de ativos e derivativos.

A operação das corretoras é regulamentada pelo Banco Central (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essas são as autoridades responsáveis pela regulação do mercado.

O que faz uma corretora de valores?

Agora você sabe o que é a corretora, mas qual é a função dela, efetivamente? Em uma analogia, é como se a corretora de valores fosse uma loja, em que estão disponíveis diversos títulos e alternativas de investimento para quem deseja aportar seus recursos.

O papel da corretora de valores é, portanto, disponibilizar os investimentos, de diferentes emissores e com condições variadas. Esse é um dos seus diferenciais sobre os bancos de varejo — que, via de regra, oferecem apenas produtos próprios.

A corretora também pode agir em outras frentes e oferecer serviços complementares. O suporte técnico e a disponibilização de uma assessoria de investimentos gratuita ao investidor são alguns exemplos.

No entanto, vale entender que ela não é responsável por indicar alternativas de investimentos, gerir patrimônio e tampouco por investir por alguém. A corretora somente possibilita a negociação e os aportes em certas modalidades, que ficam a cargo da escolha do investidor.

Como escolher uma corretora de valores?

Até aqui, você conheceu o papel dessa instituição do mercado financeiro. Agora é preciso entender o que considerar antes de abrir a sua conta e começar a investir.

Por isso, veja quais fatores analisar ao escolher sua corretora!

Regularização

O primeiro passo é o mais importante. Ele envolve conferir se a instituição tem a devida autorização de funcionamento, concedida pela CVM e pelo Bacen. O cuidado é essencial para evitar cair em golpes e fraudes.

Afinal, você precisa de segurança institucional na hora de investir. Uma corretora regularizada é fiscalizada pelos órgãos competentes e atende às boas práticas e às regras previstas. Logo, o ideal é descartar qualquer alternativa que não cumpra tal requisito.

Investimentos disponíveis

Depois de ter certeza quanto à autorização para funcionamento, é interessante verificar quais são os investimentos disponíveis. Corretoras distintas podem disponibilizar alternativas diferentes. A estrutura de cada uma também diverge.

Se o seu objetivo for diversificar a carteira, por exemplo, é necessário ter acesso a possibilidades com condições variadas, certo? Então vale a pena pesquisar sobre a plataforma da corretora para saber se há diversidade de produtos e oportunidades.

Custos

É comum que as corretoras de valores realizem algumas cobranças, como a taxa de corretagem. Como o valor afeta os resultados que você conquista com seus investimentos, o recomendado é conhecer as taxas e compará-las.

Ao mesmo tempo, é preciso ter cuidado com a taxa de corretagem nula. Ela pode cobrir custos ocultos, como taxas de custódia em certos investimentos. Além disso, escolher a instituição mais barata pode não ser o caminho para alocar os recursos.

Existem outros critérios relevantes, como a estrutura, o atendimento etc. Portanto, considere não apenas o valor das taxas, mas também o custo-benefício da instituição.

Serviços

Como você viu, algumas corretoras disponibilizam serviços complementares, como a assessoria de investimentos. Dependendo das suas necessidades e expectativas, eles podem ser mais ou ser menos necessários.

Assim, também vale a pena ponderar sobre o que você espera que uma empresa do tipo seja capaz de oferecer. Depois, pesquise se a corretora oferece os serviços desejados. Somando isso aos outros critérios, é possível tirar a dúvida e escolher a sua instituição.

O que acontece se uma corretora falir?

Diante dos cuidados tomados para escolher a corretora de valores, muitos investidores se perguntam sobre o risco de a instituição ir à falência. Você deve estar preparado para o que acontece nessa situação.

Em relação aos valores que estão investidos, não se preocupe. O seu investimento continuará existindo, mesmo que a corretora vá à falência.

Afinal, tudo é registrado pelos agentes de custódia (como a CBLC, SELIC e a CETIP), que registram as operações. Então basta transferir a custódia para outra instituição.

Já em relação ao dinheiro que, eventualmente, esteja na sua conta da corretora, pode haver risco de perda. Isso porque, para o saldo, não há garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), por exemplo.

Logo, o dinheiro que estiver na conta da corretora de valores não tem cobertura. Significa que, se a corretora falir e não for capaz de devolver o montante, você pode ficar no prejuízo. Por isso, é indicado não deixar valores parados na conta.

Quais são as alternativas para investir fora de corretoras?

Como você viu, a corretora de valores é necessária para realizar alguns investimentos. Mas nem sempre ela é a sua única possibilidade. Para investir em Fundos de Investimento, por exemplo, há como recorrer diretamente a uma gestora de fundos.

Há outras alternativas, como investir diretamente por meio dos bancos, embora, normalmente, a diversidade de produtos oferecidas por estas instituições seja menor. Entretanto, para clientes do segmento private bank, alguns bancos já oferecem uma variedade bastante atraente de produtos.

Também é possível contar com o apoio de um Family office, o qual irá realizar toda a intermediação entre o investidor e as demais instituições, agregando muita praticidade ao serviço. Já a constituição de um fundo exclusivo conta com a vantagem de uma menor carga tributária.

Essas alternativas cuidam do patrimônio e são uma saída para alocar seus recursos em fundos diretamente. Dependendo do tamanho do seu patrimônio, também é viável optar pelas carteiras administradas. Dessa maneira, pode-se ir além para selecionar o que realmente faz sentido para os seus objetivos.

Nesse artigo você descobriu que escolher uma corretora de valores é um processo que exige a avaliação de diversos aspectos. Além de levá-los em consideração, lembre-se de que você pode recorrer diretamente a uma gestora de fundos, caso deseje aproveitar essa alternativa!

Se ainda tiver dúvidas, entre em contato conosco da Mont Capital e veja o que podemos fazer por você!

Nossa equipe tem vasta experiência e conhecimento em análise e seleção de ativos, sendo a tomada de decisão embasada na análise fundamentalista ancorada por modelos proprietários. Todos os processos são minuciosamente monitorados por uma rigorosa política de gerenciamento de risco controlada por sócios, analistas e economistas, buscando sempre o melhor resultado para você!

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