Educação Financeira

Como separar as finanças pessoais e empresariais?

Por Mont Capital 23/03/2021

 

Se você tem o próprio negócio ou pretende abrir uma empresa, precisa ter atenção à gestão financeira. Ela é essencial para a manutenção do orçamento e o crescimento do empreendimento. Nesse cenário, uma das principais dicas é separar as finanças pessoais e empresariais.

É bastante comum que os empreendedores não tenham uma distinção clara dessas duas esferas financeiras, principalmente em empresas menores ou familiares. No entanto, isso pode levar a dificuldades financeiras e prejudicar o desenvolvimento do negócio.

Se tem interesse no assunto, continue a leitura deste post. Nele, você aprenderá a importância de separar as finanças pessoais das empresariais e como fazer isso!

Qual a importância de separar finanças pessoais e empresariais?

Se você não sabe por que essa prática é importante, é preciso esclarecer o assunto. O funcionamento de uma empresa envolve diversos gastos, que incluem folha de pagamento, matérias-primas, estrutura física, impostos, entre outros itens.

Porém, se as contas bancárias da empresa forem utilizadas para pagar despesas pessoais, podem surgir problemas financeiros. O primeiro é o próprio descontrole, que pode se originar gastos pessoais que não são facilmente identificados, por estarem misturados às despesas da firma.

O segundo é a dificuldade para analisar o desempenho do negócio. Se não há um controle efetivo e a separação das contas, como você analisa os resultados? Junto a isso, também podem surgir problemas de ordem pessoal.

Quando as movimentações estão misturadas, fica mais difícil identificar o quanto você está ganhando com o negócio, bem como perceber se foram feitos novos aportes do seu próprio capital. Pode ser que você esteja pagando as contas da empresa com o dinheiro do seu orçamento pessoal, sem perceber.

Portanto, a divisão das contas se torna fundamental para a gestão financeira pessoal e empresarial. Sem esse cuidado, fica mais difícil identificar seus rendimentos, lucros, prejuízos e situações de alerta. Por consequência, planejar-se para a conquista de objetivos pessoais e empresariais se torna mais complexo e difícil.

Como separar as finanças pessoais e da empresa?

Entender a importância da prática não é suficiente: é necessário saber como fazer isso. Nesse momento, podem surgir algumas dificuldades para se organizar, principalmente quando isso exigir uma mudança de rotina.

A seguir, confira as principais dicas sobre como separar as finanças pessoais e empresariais!

Tenha um planejamento financeiro pessoal

O planejamento financeiro pessoal consiste em ter um controle sobre todos os seus rendimentos e gastos como pessoa física, bem como planejar metas e investimentos de maneira a atingir objetivos financeiros no futuro. A ideia é entender qual é o seu custo de vida e quanto você precisa receber por mês para arcar com suas despesas e metas de poupança ou investimento.

Comece fazendo uma lista de todos os seus custos, como aluguéis, financiamentos, gastos com consumo, mensalidades, entre outras. Não se esqueça de considerar aqueles que variam — nesse caso, é possível fazer uma média.

Em muitos casos, não há um valor certo de recebimentos da empresa. Mas, para organizar as contas pessoais, é preciso definir um salário. Se o negócio não pode pagar o suficiente, aproveite esse momento para rever os gastos e buscar maneiras de reduzir despesas.

Lembre-se de que, independentemente do tamanho do seu empreendimento, a renda obtida com ele não deve ser apenas para seu salário. É preciso que a empresa consiga se manter e crescer. Por isso, seus ganhos como pessoa física devem estar alinhados com as possibilidades do negócio.

Monte o planejamento financeiro empresarial

O planejamento financeiro empresarial segue a mesma lógica descrita no tópico anterior. A diferença é que você deverá considerar apenas os custos e receitas do seu negócio. Aqui, também há maior preocupação com o controle de situações que ainda não se consolidaram.

Por exemplo, os contratos ativos com pagamento pendente devem ser acompanhados para, em caso de atraso, adotar práticas de cobrança. Além disso, é preciso ter previsibilidade sobre entradas e saídas para antecipar eventuais problemas com o caixa.

A partir desse planejamento, a empresa consegue determinar um orçamento e verificar se as finanças estão alinhadas. Em caso negativo, vale reavaliar as estratégias de negócio para tentar solucionar o problema.

Mantenha contas bancárias separadas

Você possui contas para a pessoa jurídica? Algumas empresas, como no caso dos microempreendedores individuais, podem usar a conta de pessoa física normalmente. No entanto, mesmo nesses casos, é essencial ter contas separadas.

Se você utiliza apenas uma conta para tudo, o controle financeiro fica mais difícil e há mais riscos de cometer erros na gestão. Considere que terá de anotar todas as entradas e saídas da conta, identificar a origem (pessoal ou empresarial) e conferir o saldo.

A tarefa fica bem mais complicada quando não há divisão, certo? Ademais, a prática aumenta os riscos de que os valores sejam usados de maneira inadequada. Portanto, tenha contas bancárias separadas e utilize-as somente para a finalidade de cada uma.

Estabeleça o pró-labore para fazer retiradas

Como você viu anteriormente, a empresa deve pagar um salário para o empreendedor. Ele é chamado de pró-labore. Defini-lo ajuda tanto no planejamento financeiro pessoal quanto no empresarial — pois fica fácil registrar a informação sobre os seus rendimentos.

Muitas vezes, as empresas menores deixam de adotar essa modalidade de pagamento aos sócios visando ter mais facilidade na rotina. Porém, você já viu que, na prática, acontece o contrário e há riscos de ter prejuízos pela falta de controle financeiro.

Por isso, estabeleça seu salário, de acordo com o lucro e com a sua remuneração devido à participação no negócio. O ideal é ser um valor adequado ao seu padrão de vida, mas sem comprometer a saúde financeira da empresa.

Um cuidado importante é não acreditar que todos os lucros podem ser convertidos em salário. A empresa deve contar com o seu próprio planejamento. Logo, precisará de dinheiro, por exemplo, para o capital de giro e novos investimentos.

Procure suporte profissional

Se colocar essas dicas em prática parece complicado, você pode ter o suporte de um planejador financeiro. Trata-se de um profissional com qualificação e experiência em assuntos relacionados a finanças pessoais, como estratégias para definição de orçamento doméstico, tributação, investimentos, entre vários outros. Dessa maneira, ele pode auxiliar na avaliação orçamentária e no planejamento de metas e estratégias para atingi-las.

O planejador financeiro também consegue oferecer suporte para identificar prioridades, objetivos e indicar boas práticas para melhorar os hábitos financeiros. Tudo isso ajuda a otimizar a gestão do orçamento e a separação das contas, já que o profissional pode auxiliar tanto a pessoa física quanto a jurídica.

Você pode trazer, ainda, outras demandas — como orientações a respeito de investimentos, planejamento sucessório e fiscal ou preparação para a aposentadoria. Portanto, os benefícios não se limitam apenas controle e separação de finanças pessoais e empresariais.

Além disso, há diversos outros profissionais do mercado financeiro que podem te auxiliar com demandas específicas. Um deles é o gestor de recursos, um especialista que pode desenhar uma carteira de investimentos sob medida para as suas necessidades, perfil e objetivos, além de operacionalizar as aplicações diretamente na corretora, por meio de uma carteira administrada ou fundo exclusivo.

Este serviço, que alia a praticidade para o investidor com a experiência e qualificação do gestor, era antes restrito apenas a clientes do segmento private bank, ou então, àqueles que estavam associados a algum Family office. Hoje, porém, já existem diversos planejadores e gestores independentes atuando com cliente de todos os tamanhos de patrimônio.

Por fim, independente de solicitar o apoio de um profissional para ajudá-lo nesta tarefa ou não, é de grande importância ter sempre o controle tanto das suas finanças pessoais quanto das finanças do seu negócio, sem deixar que elas se misturem, pois isso pode prejudicar tanto o empreendedor quanto o empreendimento.

Agora que você descobriu como separar as finanças pessoais e empresariais, veja também como escolher o melhor planejador financeiro!

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