Sempre que se busca opções para aumentar a rentabilidade de aplicações financeiras, em especial visando objetivos de longo prazo (como um plano de aposentadoria), uma pessoa pode se deparar com a renda variável e o mercado de ações.
No entanto, a percepção de que esta categoria de investimentos é excessivamente arriscada, sujeita a flutuações drásticas provocadas pelas mudanças econômicas, muitas vezes inibe a inclusão destas aplicações na carteira dos pequenos investidores.
Se você é uma dessas pessoas que gostariam de diversificar seus investimentos, mas temem colocar em risco seu patrimônio arduamente acumulado, saiba que investir em ações não é nenhum bicho de sete cabeças. A seguir entenda melhor o que é renda variável e como alguns fatores econômicos influenciam sua rentabilidade.
Ao contrário dos investimentos tradicionais em renda fixa, cuja remuneração é previamente definida com prefixada ou pós-fixada, esta última em sua maioria referenciados na taxa CDI – caso de poupanças, CDBs e LCIs/LCAs . O que caracteriza a renda variável é que o retorno não é definido em contrato, dependendo exclusivamente do desempenho isolado do ativo e das condições de mercado. O cálculo desta rentabilidade está relacionado, de maneira geral, a variação no preço de mercado do ativo investido e pagamentos intermediários recebidos.
Os ativos classificados como renda variável mais comuns e acessíveis à maior parte dos investidores são ações, câmbio (dólar e outras moedas), ouro e imóveis. Dentre estas opções, o mercado de ações tem claro destaque, tanto por sua popularidade quanto pela maior facilidade de operacionalização e obtenção de informações.
As pessoas nem sempre se dão conta, mas investir em ações é tornar-se sócio de outros investidores, já que uma ação é um título de propriedade de parte de uma empresa.
Quando esta obtém lucros, o acionista tem direito a uma parcela proporcional à sua participação (chamada dividendo). Se a empresa cresce, gerando lucros maiores, o valor das ações aumenta. Caso deseje, o acionista pode então embolsar essa valorização vendendo sua participação. Já se a empresa falir, as ações perdem quase completamente o valor.
O valor das ações está diretamente relacionado à perspectiva do mercado com relação a capacidade de conversão dos resultados de uma empresa em dinheiro para os acionistas no futuro, sendo esta expectativa fortemente influenciada pelas condições da economia. O resultado das empresas são determinados por características particulares de cada companhia e de seu setor de atuação (como qualidade da gestão e força dos concorrentes), além de fortemente influenciados pela conjuntura econômica, por isso a influência destes dois fatores na rentabilidade dos investidores.
Podemos separar o efeito das condições econômicas nos lucros das empresas – e, portanto, nos preços das ações – em alguns fatores principais. Vamos a eles:
Com o crescimento da economia, há redução no nível de desemprego e aumento da renda da população, o que resulta em maior volume de vendas para as empresas. Isso se reflete em aumento das receitas e, consequentemente, em maiores lucros.
Praticamente todas as empresas precisam conviver com algum nível de endividamento, seja para manter suas operações corriqueiras, seja para realizar novos investimentos. A queda na taxa básica de juros reduz o custo dessas dívidas, o que se traduz em menores despesas financeiras, além de incentivar novos projetos de expansão de capacidade da empresa, permitindo seu crescimento. Por fim, menores juros também facilitam a obtenção de crédito pelo consumidor, aumentando as vendas.
O aumento generalizado de preços tem impacto direto na estrutura de custos das companhias, reduzindo os lucros. Além disso, níveis altos de inflação costumam ser combatidos pelo Banco Central com aumentos na taxa de juros, o que provoca um efeito contrário ao descrito no parágrafo anterior.
A desvalorização do real em relação às outras moedas (principalmente ao dólar) tem efeitos distintos dependendo do setor econômico: empresas que usam muitos insumos importados têm seus custos aumentados; já exportadores veem crescer suas receitas, já que os produtos que comercializam ficam mais baratos para seus clientes estrangeiros.
Agora que você sabe como funciona a renda variável e entende como ela é influenciada pelas flutuações da economia, já se sente confiante para começar a direcionar parte de sua poupança para esse tipo de investimento? Conte com a Mont e seus profissionais para realizar este trabalho pra você. Tem alguma dúvida ou dica para compartilhar? Então deixe seus comentários abaixo!
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