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Carteira de Ações ou Fundo de Ações? Qual escolher?

Por Mont Capital 19/11/2020

Cada vez mais pessoas têm migrado da renda fixa para a renda variável, a fim de obterem melhores possibilidades de lucro. Mas é importante fazer o manejo do risco — o que é possível com a diversificação.

No entanto, muitos se perguntam, ao diversificar, o que é melhor: uma carteira de Ações ou um Fundo de Ações? A verdade é que não existe uma resposta que sirva para todos os investidores. Afinal, uma carteira de Ações pode ser melhor para alguns investidores e um fundo talvez seja a preferência de outros.

Trouxemos este artigo para ajudar você a entender melhor cada alternativa e saber escolher entre uma carteira ou um fundo. Continue lendo para tomar uma boa decisão!

Por que é importante diversificar seus investimentos?

Antes de lhe ajudar a tomar uma decisão acerca das duas alternativas, vale a pena reforçarmos a necessidade de diversificar. Por exemplo, todo investidor tem a opção de investir somente em investimentos de renda fixa. Contudo, a rentabilidade das alternativas pode deixar a desejar.

Isso acontece porque o foco delas é segurança. Sendo assim, investidores que buscam maiores possibilidades de ganhos precisam aceitar um pouco mais de risco. Para eles, colocar parte dos seus recursos na renda variável pode ser uma forma de impulsionar a performance da sua carteira.

Distribuir recursos entre renda fixa e variável é, portanto, uma forma de diversificação. A prática pode até mesmo reduzir riscos, já que alguns investimentos se mantêm estáveis enquanto outros oscilam mais – assim como a rentabilidade. Além disso, é possível diversificar suas escolhas dentro da mesma modalidade.

Quando você coloca diversos ativos de renda variável no seu portfólio, por exemplo, fica mais fácil manejar o risco. Afinal, se um ou alguns deles tiverem um desempenho ruim, o impacto na carteira não será tão grande.

Vale lembrar que a ajuda de um gestor profissional pode ser muito útil na hora de diversificar corretamente o seu portfólio. Encontrar ações de setores diferentes, com baixa correlação entre si, e mesclá-las com os demais ativos de renda fixa e variável em busca de promover uma redução eficaz do risco, nem sempre é uma tarefa simples. Por meio de uma carteira administrada, ou até mesmo de um fundo exclusivo, o gestor de recursos consegue viabilizar está combinação ideal entre os ativos da sua carteira de investimentos, sem que você precise realizar toda esta pesquisa.

E, quando se trata de investir em Ações, você pode montar uma carteira de forma autônoma ou comprar cotas de um Fundo de Ações. Saiba mais sobre as alternativas a seguir!

O que é uma carteira de Ações?

Uma carteira de Ações é uma seleção de papéis de empresas na qual você decide investir. É muito simples abrir o home broker e comprar Ações de uma companhia. O que não é fácil é fazer boas escolhas.

Investidores experientes, que conhecem bem o mercado de Ações, costumam fazer uma avaliação cuidadosa antes de comprar papéis. Eles agem assim principalmente quando têm objetivos de longo prazo em mente.

Para colocar o dinheiro em empresas sólidas, eles usam a análise fundamentalista. Mas o que costuma acontecer com pessoas que não têm experiência e um bom conhecimento? O perigo de tomar decisões ruins aumenta e, consequentemente, há mais risco de ter prejuízo.

As vantagens e as desvantagens de uma carteira de Ações

Uma das vantagens de montar uma carteira de Ações é a liberdade. Afinal, você pode escolher os ativos que desejar. Mesmo depois que seu portfólio já está montado, é possível reestruturá-lo, vendendo ou comprando papéis.

Além disso, você pode vender até R$20 mil de Ações por mês com isenção de Imposto de Renda sobre o lucro. Mas é preciso ter em mente os pontos negativos também. Por exemplo, os custos – como taxas de corretagem e de custódia para operar na bolsa.
Além disso, você talvez não sinta segurança ao escolher empresas para investir. De fato, analisar os fundamentos de uma companhia é algo que requer um conhecimento avançado do mercado financeiro.

Você saberia analisar o ROIC (Return On Invested Capital, ou retorno sobre o capital investido) de uma empresa? E quanto ao ROE (Return On Equity, ou retorno sobre o patrimônio líquido)? Esses são apenas dois de diversos outros indicadores fundamentalistas usados para analisar Ações.

Quando pensamos nisso, vemos que montar uma carteira por conta própria pode ser uma tarefa complexa. Então que tal conferir como funciona um Fundo de Ações?

O que é um Fundo de Ações?

Em um Fundo de Ações, um grupo de pessoas investe na modalidade e um gestor fica responsável por montar a carteira. O gestor é um profissional com conhecimento e experiência no mercado financeiro.

Assim, ele tem condições de escolher as melhores empresas para aplicar os recursos dos investidores, segundo a estratégia adotada. Quando o gestor vê que é preciso incluir novas empresas e excluir outras, os recursos são realocados.

E qual é o papel do investidor nessa dinâmica? Apenas comprar cotas do Fundo e usufruir dos resultados alcançados pelo gestor. Aqui, já podemos perceber que os Fundos de Ações são indicados para quem busca praticidade.

Para uma experiência ainda mais prática, é possível que o investidor conte com a expertise do gestor não somente para escolher as ações, mas todos os ativos de sua carteira (incluindo renda fixa, crédito privado, investimentos internacionais, etc) por meio de um fundo exclusivo. Para investidores com patrimônio menos elevado, a opção mais vantajosa para obter este tipo de serviço passa a ser a carteira administrada.

As vantagens e as desvantagens de um Fundo de Ações

Uma das desvantagens consideradas na maior parte dos fundos são os custos. Em Fundos de Ações, há cobrança da taxa de administração e também pode haver a taxa de performance. O objetivo dessas taxas é permitir que o trabalho do gestor seja remunerado – e cobrir custos com a manutenção.

Em relação aos pontos que merecem atenção, também é importante avaliar a liquidez do fundo. Em alguns deles, pode não ser possível resgatar seu dinheiro tão rapidamente. É diferente das Ações, que podem ser compradas e vendidas dentro do pregão.

Mas os Fundos de Ações têm diversas vantagens. Uma delas é justamente a atuação de um gestor profissional tomando as decisões. Essa característica pode ajudar a reduzir riscos. Afinal, você não precisa se comprometer a decidir sobre os investimentos sozinho.

Além disso, outra vantagem é a diversificação. De modo geral, os fundos costumam investir em diversos ativos. Podem até mesmo mesclar riscos e rentabilidades de formas diferentes, a depender da estratégia e do perfil de risco de cada um.

Carteira de Ações ou Fundo de Ações: qual escolher?

Qual sua opinião: é melhor montar uma carteira de Ações ou escolher um Fundo de Ações? A decisão precisa levar em conta o seu perfil de investidor – e seus objetivos.

Afinal, a renda variável envolve riscos mais significativos. Então, ambas as alternativas podem se encaixar melhor nos portfólios de investidores moderados e arrojados.

Em relação aos objetivos, é preciso considerar qual opção é mais adequada às suas necessidades. Por exemplo, talvez você busque facilidade, comodidade e uma boa diversificação. Investir por meio de fundos economiza tempo na análise das empresas e aumenta o potencial de diversificar, mesmo com pouco dinheiro.

Já uma carteira de Ações independente pode ser a alternativa para investidores experientes que queiram dedicar tempo ao mercado. Percebe como depende das preferências de cada pessoa?

A decisão, portanto, é individual. E deve ser avaliada com cuidado por cada investidor. Então, agora que conheceu ambas as possibilidades, considere seus objetivos pessoais e o seu perfil enquanto investidor para fazer boas escolhas de investimentos!

Achou interessante a comodidade de investir via fundos? Então descubra como escolher um Fundo de Investimento!

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