Preocupar-se com o futuro é fundamental para garantir bem-estar, segurança e tranquilidade. E isso tem tudo a ver com a aposentadoria. Afinal, é preciso ter a certeza sobre o recebimento dos valores adequados para poder aproveitar a vida depois de décadas de trabalho.
Para tomar boas decisões, é necessário reconhecer os tipos de previdência. Esse entendimento oferece a chance de identificar qual é a oportunidade mais vantajosa e como tudo deve ser planejado.
Criamos este post para que não restem dúvidas sobre o tema. Veja tudo o que é preciso saber sobre os tipos de previdência e se prepare para o futuro!
Ao falar a respeito do momento da aposentadoria, é importante compreender que não há apenas 1 possibilidade. Como essas são ações de longo prazo, é fundamental conhecê-las o quanto antes para tomar melhores decisões.
Basicamente, há 2 tipos distintos: a previdência pública e a privada. Embora ambas tenham o objetivo de obter uma renda necessária após décadas de contribuição de trabalho, o funcionamento é bastante diferente.
A previdência pública é garantida pelo INSS, que é mantido pelo governo. Enquanto isso, a privada é um tipo de investimento que se baseia na construção de patrimônio para a geração de renda no futuro.
Entre as diferenças destacáveis, estão:
Por lei, todos os profissionais que estiverem sob o regime CLT precisam contribuir para o INSS. O valor depende do salário e, em geral, é de 8 a 11% para o funcionário e o restante, até completar 20%, por conta do empregador.
Esse é um mecanismo para manter a seguridade social de todos, já que normalmente os valores atuais financiam as aposentadorias obtidas anteriormente.
Enquanto isso, a previdência privada tem caráter eletivo, ou seja, alguém pode escolher recorrer a ela ou não. Com isso, ambas podem coexistir para um mesmo trabalhador.
No caso da previdência pública, a contribuição é fixada por lei e é determinada de acordo com o valor recebido. O total de 20% do salário, como visto, é dividido entre o colaborador e o empregador, que normalmente paga a maior parte. Embora o valor máximo não seja determinado, o mínimo é obrigatório.
Já com a alternativa privada, não há nenhum limite a respeito do valor. Cada pessoa contribui com aquilo que estiver de acordo com suas possibilidades, necessidades e interesses financeiros. Quanto maior for o valor mensal, menor é o tempo necessário — e vice-versa.
Inclusive, diante do mesmo salário, os valores não precisam ser exatamente iguais ao longo dos anos. Eventualmente, isso gera melhor adaptação às necessidades específicas.
Para que a previdência social possa se sustentar, é preciso que, na média, as pessoas paguem por mais tempo do que usam o benefício. Com isso, existe um equilíbrio entre tempo mínimo de contribuição e idade de aposentadoria.
As regras tendem a mudar, especialmente diante de uma possível reforma previdenciária, mas o comum é que haja um período obrigatório de contribuição que varia de 15 a 40 anos. O que diferencia esse período é a percentagem do valor que será recebido.
Quanto à idade mínima, ela flutua entre 55 e 65 anos, na média. Diante do fator previdenciário e de outras questões, é comum que se aposentar muito cedo não seja possível.
Enquanto isso, a previdência privada tem um funcionamento diferente. Ela não exige um tempo mínimo de contribuição e você pode se aposentar quando melhor entender. Contudo, quanto menor for o tempo, maior deve ser o total oferecido. Assim, há a construção do patrimônio.
No INSS, existe aquilo que é conhecido como teto de recebimento ou dos benefícios. Basicamente, essa é uma determinação que estipula o quanto uma pessoa pode receber quando se aposenta.
Quem ganha acima desse valor, especialmente com a soma de benefícios trabalhistas, encara uma diminuição do orçamento após se aposentar.
Enquanto isso, a previdência privada oferece a possibilidade de escolha. Quem realiza tal investimento determina o quanto deseja ganhar, por quanto tempo e a partir de quando.
Por exemplo: alguém que deseja ganhar R$ 5 mil por mês, durante 20 anos e em 15 anos, precisará fazer uma contribuição equivalente. Assim, o patrimônio será construído e a renda estará garantida.
Para lidar com a inflação e com os demais fatores econômicos, o dinheiro não pode ficar simplesmente parado. Do contrário, todas as contribuições previdenciárias perderiam poder de compra e, em algumas décadas, já não serviriam para gerar uma aposentadoria.
No caso da previdência social ou INSS, o valor rende uma taxa residual mínima que, muitas vezes, equipara-se à poupança. Com isso, o rendimento normalmente apenas cobre a inflação — isso quando acontece.
No caso da previdência privada, o funcionamento é diferente e, por isso, é interessante reconhecer todos os aspectos necessários. Entre os pontos que exigem atenção, estão:
Tão importante quanto conhecer os tipos de previdência é entender que, no caso da privada, trata-se de uma aplicação financeira. Ou seja, você não apenas contribuirá, mas também investirá em seu futuro.
Em parte, isso se deve à maneira como tudo funciona. Basicamente, o dinheiro que fica acumulado em seu patrimônio de previdência é aplicado em fundos de renda fixa e que possuem maior segurança.
Você não poderá controlar para onde o dinheiro vai, mas o bom nível de segurança associado a resultados atrativos de rentabilidade permitem que o seu dinheiro tenha um rendimento interessante.
A construção do patrimônio não tem a ver apenas com quanto é aplicado mensalmente, mas também com o rendimento. Como, normalmente, os fundos rendem acima do INSS tradicional, o resultado é um acúmulo de patrimônio eficiente, em menos tempo e com consequências melhores.
Para que o investimento seja feito, é preciso considerar que as empresas envolvidas assumem riscos e devem ser remuneradas. Com isso, há valores associados a essa aplicação, de modo que há uma interferência na rentabilidade.
Uma das taxas é a de administração, que é usada para que o dinheiro seja mantido no fundo. Ela corresponde a uma pequena percentagem anual em relação ao valor total aplicado.
Enquanto isso, a taxa de carregamento é o valor exigido sobre o valor que é aplicado mensalmente ou dentro de cada período.
Em alguns casos, há um valor cobrado na retirada do dinheiro. Com isso, é preciso ficar de olho nessas cobranças para garantir que haja o melhor rendimento possível na previdência privada.
Quanto à tributação, é interessante compreender que ambos os tipos de previdência sofrem uma incidência do Imposto de Renda. Para os aposentados pelo INSS, o valor do Imposto de Renda segue a mesma tabela de isenção e tributação que é cobrada dos contribuintes tradicionais.
Já no caso da previdência privada, há uma incidência de acordo com o tempo de aplicação, na chamada tabela regressiva. Quanto maior for o tempo que o dinheiro passa aplicado, menor é o tributo a ser pago.
A tabela é composta pelos seguintes valores:
Esse valor é descontado do total da aplicação, ou seja, o montante que será recebido ao final.
Por outro lado, há o benefício de haver maior simplificação fiscal. É possível obter uma dedução de até 12% no Imposto de Renda, de modo que o valor é pago de uma só vez, na retirada do patrimônio acumulado.
Um dos fatores que determina qual será o recebimento pela previdência privada é justamente o tempo de contribuição. Ao ter uma atuação consistente e bem planejada, é possível acumular um patrimônio maior — o que significa uma entrada financeira por mais tempo ou de maior valor.
Já que a preparação é tão importante, alguns elementos devem ser considerados para definir corretamente quando e por quanto tempo o investimento deve durar. A seguir, veja o que analisar:
Para entender o tempo necessário, é preciso compreender quais são os seus interesses quanto a essa previdência. Para começar, defina qual é o valor que você deseja receber por mês.
Por exemplo: se a intenção é receber R$ 4 mil, o tempo de contribuição será menor do que aquele de quem quer R$ 5 mil.
Em seguida, estabeleça a partir de quando você pretende se aposentar por essa opção. Como não há limite mínimo de idade, é possível definir um tempo bem pequeno entre pagar e receber, se for o seu interesse. Contudo, não se esqueça de que, nesse caso, será preciso quitar valores maiores.
Da mesma maneira, é necessário compreender por quanto tempo o valor será recebido. Caso deseje receber de forma vitalícia, considere a diferença entre a expectativa de vida e o período de início. Caso a intenção seja ter tudo a partir dos 60 anos até 80 anos, são 20 anos de recebimentos mensais.
Na sequência, é preciso ponderar sobre o que é possível pagar, dentro do seu orçamento. Ao reconhecer os valores que podem ser usados mensalmente, fica fácil compreender quais são as condições oportunas.
Idealmente, a contribuição não deve comprometer mais que 30% do seu salário. Se há outros valores que absorvem essa porcentagem dos seus ganhos, é preciso ficar atento. Assim, você tem a certeza de não entrar em um processo de endividamento, por exemplo.
Ao mesmo tempo, não se esqueça das taxas e dos valores cobrados. Então, nem tudo o que aplicar será convertido, efetivamente, em patrimônio. Portanto, planeje corretamente o tempo para atingir objetivos e conseguir pagar dentro das suas possibilidades financeiras.
Para ter uma previsibilidade melhor, é adequado realizar simulações. Assim, saberá exatamente o quanto precisará pagar, qual será o valor acumulado e quais serão os recebimentos. Ao ter clareza, fica simples compreender o que será pago e como atingir esses efeitos.
Tenha em mente que os cálculos não são definitivos ou completamente precisos. É preciso procurar a administradora do fundo para ter uma ideia específica, já que as condições variam para cada local.
Para visualizar melhor, considere uma pessoa que deve receber R$ 5 mil mensais por 15 anos. Nesse caso, ela precisa investir cerca de R$ 1,5 mil mensais por 20 anos. Se ela investir por 30 anos, o valor aplicado cai abaixo da metade e fica em cerca de R$ 800,00.
Com isso, a mudança de prazo tem total influência sobre quais serão os custos, e isso tudo deve ser considerado.
Independentemente dos seus objetivos e das suas possibilidades, é relevante dar início o quanto antes. Após reconhecer os tipos de previdência, o momento presente é o adequado para começar a investir no futuro.
A regra é simples: quanto mais cedo você começar a contribuir, mais rapidamente poderá se aposentar. Por outro lado, ao manter a idade para dar início ao recebimento, um período maior diminui a necessidade de aplicação financeira.
Portanto, ter um pensamento proativo e focado no futuro é indispensável. Desse modo, um início imediato contribui para obter efeitos muito melhores e satisfatórios.
Antes de determinar qual é o equilíbrio entre tempo de pagamento, valor dos aportes mensais e renda recebida, não se esqueça de que o custo de vida pode aumentar no futuro. Quanto maior é a idade, maiores são as necessidades — e elas não devem ser desconsideradas.
Com isso, não é porque você pode aplicar um dinheiro mensal maior que deve optar por um período menor. Na verdade, ao construir um patrimônio maior, há uma segurança elevada, e os resultados são muito atraentes.
Pensar no futuro, portanto, deve ser um motivador para que tudo tenha início rapidamente.
Profissionais autônomos ou que não estão sujeitos à CLT podem escolher entre o INSS e a previdência privada. Mesmo quem é obrigado a contribuir com a opção social pode considerar ter os 2 tipos de previdência na sua realidade.
Antes de decidir, entretanto, é fundamental conhecer quais são os benefícios de cada abordagem, de modo a compreender qual escolha é a melhor. A seguir, veja como escolher corretamente:
A contribuição do INSS não deve ser totalmente desconsiderada por parte dos trabalhadores. Isso porque a seguridade social não envolve apenas a aposentadoria, mas várias outras questões. No caso de invalidez, por exemplo, é possível obter o benefício. Assim, há maior segurança nesse sentido.
Além disso, o INSS mantém a licença média, o afastamento por condições adversas e até a licença maternidade. Com os direitos garantidos, há um recebimento financeiro mesmo diante de situações adversas.
Outro ponto que conta a favor dessa opção é que, teoricamente, não há taxas para fazer o carregamento de valores. É possível contribuir com o teto do INSS, por exemplo, sem ter que pagar taxas extras para isso.
A previdência privada é ainda mais vantajosa. Um dos pontos importantes é que essa alternativa é uma proteção fundamental contra a possível bolha da Previdência Social.
De acordo com o governo federal, o déficit da Previdência subiu 18,5% entre 2017 e 2018 e soma quase R$ 270 bilhões. Ao total, é mais que o dinheiro que será investido em saúde e educação pelo Orçamento da União.
Em médio e longo prazo, há a expectativa de que a Previdência não se sustentará. Com o envelhecimento da população, essa é uma tendência ainda mais forte.
Com a previdência privada, isso não acontece. O seu recebimento é garantido a partir da construção de patrimônio. Desde que todas as regras sejam cumpridas, há a certeza quanto ao recebimento dentro do que foi previsto em contrato.
Outra questão importante é que a previdência privada é muito menos burocrática. O INSS exige pagamento mínimo e tem regras que podem significar que você não receberá os benefícios se não pagar adequadamente.
Enquanto isso, a opção privada é flexível e permite que o carregamento seja feito conforme suas necessidades, interesses e possibilidades. Assim, fica fácil se adequar para se aposentar quando e como quiser.
Para melhorar, o rendimento é acima da poupança e do próprio INSS, sem que haja um risco elevado. Assim, é possível obter uma aposentadoria melhor com o mesmo aporte.
Essa previdência ainda ajuda na declaração de Imposto de Renda, tem baixos riscos e pode servir para quem deseja investir. Ao retirar todo o dinheiro de uma vez, por exemplo, o patrimônio pode ser aplicado em outras possibilidades.
Entre esses tipos de previdência, é comum ficar na dúvida sobre qual é a melhor possibilidade. Diante das vantagens, fica fácil perceber que a privada é uma escolha muito conveniente em vários sentidos.
Essa é uma alternativa segura, flexível e que traz a certeza de recebimento no momento adequado. Também é uma forma de driblar as instabilidades do INSS e suas possíveis mudanças.
Por outro lado, quem já contribui há muitos anos no INSS ou não tem a escolha de não fazê-lo não deve interromper completamente a contribuição. Para não perder os anos de pagamento, vale a pena continuar com a atuação. Contudo, para reforçar os ganhos e manter o padrão de vida, a previdência privada surge como um complemento fundamental.
Um dos direitos do trabalhador é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esse valor é depositado mensalmente pelo empregador em uma conta que realiza o acúmulo de capital.
Por estar diretamente ligado à atividade profissional, é comum que ele seja confundido com a previdência privada ou que não fique clara qual é a relação entre eles. Para que não restem dúvidas, veja tudo o que é preciso saber sobre essas possibilidades e esclareça os principais pontos.
A partir do depósito por parte do empregador do FGTS, o valor é direcionado à Caixa Econômica Federal. Contudo, o valor tem uma correção monetária de 3% ao ano mais a Taxa Referencial. Em épocas de instabilidade econômica, quando a inflação fica elevada, é comum que haja perda de poder de compra.
Além disso, o valor fica retido e só pode ser sacado em alguns casos. Em 2017, houve o saque de contas inativas como uma exceção e, em geral, os valores só podem ser retirados em casos específicos de demissão ou de acordo.
Com isso, apesar de o FGTS ser um direito importante, ele não é muito rentável e também não funciona como uma garantia para a aposentadoria.
Depois que uma pessoa se aposenta, podem ocorrer dois casos: o 1º é o recebimento do valor depositado e o 2º é a retirada mensal.
Na 1ª opção, o trabalhador consegue rever parte do dinheiro que foi depositado nessa conta especial. Com isso, tem direito a um montante que pode ser elevado.
Já a 2ª situação acontece quando alguém se aposenta pelo INSS e continua trabalhando. Se a atuação for na mesma empresa de aposentadoria, o recolhimento dos 8% pode ser feito mensalmente.
Ou seja, mesmo depois de se aposentar, o FGTS ainda pode influenciar a renda do trabalhador.
A boa notícia é que o FGTS pode auxiliar quem deseja montar uma previdência privada com boas chances de sucesso. Para começar, o saque dos 8% após a aposentadoria pode ser direcionado completamente para o carregamento da previdência. Com isso, há uma construção de patrimônio para gerar uma 2ª renda, complementar à aposentadoria.
Mesmo quem não se aposenta pode ter o FGTS como um grande apoio. Na hora de sacar das contas inativas ou de receber a multa por demissão sem justa causa, o valor pode ser redirecionado para um fundo do tipo.
Assim, há um investimento inicial elevado e que contribui para a formação de patrimônio. Como resultado, a aposentadoria fica mais próxima e segura graças a essa relação.
Ao reconhecer os tipos de previdência e as maneiras de investimento, você estará pronto para escolher a possibilidade mais atrativa. Nesse sentido, não deixe de pensar na previdência privada como um importante e seguro complemento.
Gostou do conteúdo? Deseja aprender mais sobre gestão financeira? É fácil, basta nos seguir nas redes sociais e receber conteúdos exclusivos todos os dias! Estamos no Facebook, no Linkedin e no Instagram!
Nossa equipe tem vasta experiência e conhecimento em análise e seleção de ativos, sendo a tomada de decisão embasada na análise fundamentalista ancorada por modelos proprietários. Todos os processos são minuciosamente monitorados por uma rigorosa política de gerenciamento de risco controlada por sócios, analistas e economistas, buscando sempre o melhor resultado para você!
Preencha e iremos falar com você e te ajudar.
Quer começar a investir com quanto?