Educação Financeira

Ativos financeiros: o que são e como utilizá-los?

Por Mont Capital 08/03/2018

Todo investidor deve conhecer bem alguns termos usados no mundo dos investimentos — não só para acertar em suas iniciativas, mas também para se antecipar às mudanças de mercado e corrigir sua atuação. A compreensão desses conceitos é fundamental, mas você precisa prestar bastante atenção em um dos termos mais relevantes desse universo: o ativo financeiro.

Quer investir melhor e entender mais sobre o mercado? Se você ainda tem dúvidas sobre o termo, aproveite para ler o post e saber mais sobre os ativos financeiros!

O que são ativos financeiros?

De maneira mais simplificada, os ativos financeiros são um termo aplicado no mundo dos investimentos para designar os produtos negociados somente no mercado financeiro, que tem na Bolsa de Valores sua principal referência. Nesse caso, os ativos são conhecidos como ativos de papel.

Quais são os principais ativos?

Existem diversos ativos financeiros, e alguns são mais conhecidos e populares para investir do que outros. Veja alguns deles:

Ações

São as parcelas que constituem o capital de uma empresa. São emitidas por empresas (Sociedades Anônimas) e negociadas na Bolsa. As ações podem ser ordinárias nominativas e preferenciais nominativas.

As ações ordinárias nominativas permitem a participação do acionista nos resultados financeiros da empresa, tendo direito a votar nas assembleias. Mas não dá ao acionista direitos preferenciais de dividendos.

Já as ações preferenciais nominativas conferem, ao acionista, alguns privilégios no recebimento dos lucros. Se a empresa fechar, por exemplo, ele recebe de volta o capital investido. Geralmente, o acionista não possui o direito de votar em assembleias.

Moedas e câmbio

Todas as negociações com moedas e câmbio são efetuadas pelo Forex, que é o maior mercado financeiro do planeta. As trocas se realizam entre bancos, multinacionais, corporações, governos e diversas instituições financeiras.

Os pequenos investidores representam uma porcentagem bem pequena de participação, investindo, principalmente, por meio de corretoras de investimentos.

Títulos privados

São os títulos emitidos por empresas privadas que buscam captar recursos financeiros e, em troca, pagam juros ao investidor. Esses títulos têm prazos e rentabilidade definida previamente (debêntures, letras de hipoteca, letras de câmbio, CDBs e outros).

Títulos públicos

São títulos federais emitidos pelo Tesouro Nacional. O próprio investidor pode gerenciar o título que compra.

A negociação desses títulos pode ser feita de 3 formas:

  1. oferta pública por meio de leilões;
  2. oferta pública sem leilão (Tesouro Direto);
  3. emissão direta.

Outros ativos financeiros

Entre os outros produtos financeiros, podemos citar:

  • mercado de opções — dá ao investidor o direito de adquirir qualquer tipo de ativo, que será tratado como uma apólice de seguro (o investidor poderá recuperar um valor predefinido, ainda que o ativo tenha desvalorizado);
  • commodities — negociação de produtos diversos (especialmente, matéria-prima) efetuados diretamente na B3;
  • ouro — metal nobre que pode ser comprado em corretoras de diferentes maneiras;
  • imóveis — representados especialmente por LCIs e fundos de investimentos imobiliários.

Como usar esses ativos?

Para adquirir e usar os ativos financeiros, é preciso considerar alguns pontos, como:

  • planejamento financeiro — todo investimento demanda organização financeira, portanto, não é aconselhável aplicar dinheiro sem avaliar qual é o melhor investimento, e até que ponto você pode se comprometer com os aportes periódicos;
  • pesquisa — pesquise o melhor investimento, respeitando seu perfil (conservador, moderado ou arrojado) e procure por uma corretora com boas referências;
  • rentabilidade — avalie se a rentabilidade realmente compensa, comparando os diferentes ativos financeiros;
  • liquidez — geralmente, investimentos com prazo maior oferecem maiores rendimentos, mas têm baixa liquidez (se você resgatar antes do prazo, pode perder muito dinheiro);
  • diversificação — uma carteira diversificada (diferentes investimentos) tende a minimizar os riscos e aumentar as possibilidades de ganhos, por isso, os fundos de investimentos são muito recomendados;
  • custos — avalie o valor da taxa de administração, taxa de performance, a incidência do imposto de renda e outros custos associados;
  • garantias — certos investimentos de renda fixa contam com a garantia do FGC, que devolve o valor ao investidor se a instituição falir ou der calote (valor máximo de R$ 250 mil por CPF); os títulos federais não contam com garantia do FGC, mas são muito seguros, pois pertencem ao Governo Federal, que detém a Casa da Moeda.

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Nossa equipe tem vasta experiência e conhecimento em análise e seleção de ativos, sendo a tomada de decisão embasada na análise fundamentalista ancorada por modelos proprietários. Todos os processos são minuciosamente monitorados por uma rigorosa política de gerenciamento de risco controlada por sócios, analistas e economistas, buscando sempre o melhor resultado para você!

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