Investimentos

Resultados 1º semestre do Mont Capital 3 FOF Seleção

Por Mont Capital 13/08/2019

Prezados cotistas e clientes da Mont Capital, é com prazer que apresentamos os resultados auferidos nos primeiros 6 meses do fundo Mont Capital 3 FOF Seleção. Antes de iniciarmos os fatos políticos e econômicos desse período, vale ressaltar a estratégia que esse portfólio 3 almeja. 

O Mont Capital 3 FOF Seleção é um fundo multimercado com uma estratégia particular em alocação nas melhores casas e nos melhores gestores, segundo nossos parâmetros estatísticos e de seleção qualitativa. São cerca de 17 mil fundos da indústria brasileira em diversos segmentos que passam por uma pré-seleção pela Mont Capital por meio de processamento recorrente de milhões de dados convertidos em estatística de desempenho. Todo os resultados estatísticos são utilizados para ranquear os fundos e identificar aqueles que apresentem a melhor relação risco x retorno ao longo de diversos momentos. Após a pré-seleção estatística dos Fundos com melhor desempenho histórico ranqueados pela melhor relação risco x retorno, a Mont Capital se aproxima da gestora e equipe responsável pela gestão destes fundos, para assim, entender a estratégia daqueles produtos e os riscos do mesmo em nosso portfólio.

Alocarmos em fundos que apresentem uma relação de baixa correlação entre eles, isso significa que cada fundo dentro do nosso portfólio esteja em estratégias diferentes mas que apresente uma geração de alpha na sua estratégia, contribuindo assim para a geração de resultados e ao mesmo tempo gerando uma diminuição da volatilidade no portfólio como um todo. 

O Mont Capital 3 FOF Seleção, nasceu no início do ano de 2019, especificamente em 16 de janeiro, em um cenário de elevada expectativa dos agentes de mercado em relação às ideias da nova e competente equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro. Previsões de crescimento do PIB, expectativa de aprovação das principais reforma, bom relacionamento com os Estados Unidos, fechamento de grandes acordos de comércio internacionais e perspectivas de fechamento de novos acordos em andamento, levaram ao fechamento das taxas de juro. 

Apesar das perspectivas favoráveis, o primeiro trimestre do fundo foi marcado por uma relação tumultuada entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da câmara dos deputados Rodrigo Maia. A necessidade do governo em aprovar as reformas com celeridade cedeu espaço a uma sensação de alongamento angustiante a cada novo embate entre os chefes dos poderes. Com isso, além da rápida deterioração das expectativas intensificadas no final de abril, vimos os agentes revisarem suas projeções semana após semana. Neste cenário, aproveitamos para remover do nosso portfólio um fundo em particular que absorveu uma captação líquida extraordinária e que, devido ao excesso de liquidez e instabilidade política e econômica deixou de apesentar resultados favoráveis e ao mesmo tempo demostrou uma mudança significativa no perfil de investimento em relação ao que se esperava. 

Em continuidade, a equipe econômica e o ministro Paulo Guedes seguiram trabalhando em uma agenda extremamente positiva nos ajustes microeconômicos e isso permitiu que o mercado vislumbrasse melhoria nas expectativas. 

Mesmo com todas dificuldades de articulação e embates a reforma da previdência foi aprovada na CCJ no final de abril e seguiu seu curso normal. Na agenda econômica as curvas de juros futuros já precificavam quedas em função dos resultados apáticos da atividade econômica com uma retração na margem de -0,20% no primeiro trimestre e da acomodação da inflação que ficou em 0,57% em maio e 0,13% em junho, com a taxa de desemprego na casa dos 12,3%. 

Resumindo, a atividade econômica fraca, a inflação controlada e dentro da meta, o desemprego ainda acima dos dois dígitos e a taxa elevada de ociosidade da economia deram o tom do primeiro semestre na economia brasileira. Adicionado a um cenário externo de elevadas incertezas provocadas pela guerra comercial entre EUA x China. 

Coadunando aos acontecimentos do semestre os bancos centrais das principais praças financeiras, capitaneado pelo FED colocaram no radar as possibilidades de novas reduções de taxa de juros e deram um caráter parcialmente “dovish” ao BC americano. Para a conjuntura econômica brasileira é uma sinalização positiva e abre espaço para que o BC brasileiro também continue um ciclo prudente de afrouxamento monetário. 

Assim podemos considerar que o primeiro semestre de 2019 para economia brasileira teve um comportamento senoidal, mas que ao final ele termina com mudanças importantes para sustentar as boas perspectivas para o futuro. 

Para o segundo semestre esperamos resultados satisfatórios na alocação de fundos multiestratégias e um leve aumento na volatilidade, para assim podermos alcançar os objetivos do portfólio. 

Agradecemos a confiança. 

Equipe Mont Capital Asset.

Nossa equipe tem vasta experiência e conhecimento em análise e seleção de ativos, sendo a tomada de decisão embasada na análise fundamentalista ancorada por modelos proprietários. Todos os processos são minuciosamente monitorados por uma rigorosa política de gerenciamento de risco controlada por sócios, analistas e economistas, buscando sempre o melhor resultado para você!

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